Barco sem Rumo!
...E estou sempre de partida!
...E jamais chego àlgum lugar....
É como a do cigano, minha vida!
..Ando em busca de não sei quê, mas vivo á procurar....
- Não tenho uma rota, sou navio sem rumo....
Sem leme, sem praias para descansar...
Creio que em breve irá à prumo,
...Continuar Pr'á quê ? - Só vejo mar...mar....
Tenho miragens, algumas vezes!
...E em praias acolhedoras, tento ancorar....
....Mas é o cansaço, da viagem de meses,
Que me faz assim louca, delirar!
Viajo à anos, só e abandonado...
Sobre ondas azuis, me vejo ao léu!
- Pelo vento fui longe levado...
Só tenho o mar....-Mar e céu!
- Passam grandes navios, me vêem solitário...
Indiferentes, erguem suas bandeiras ao vento!
...Abaixo a cabeça! - Em meu calvário,
Velho e tôsco, não fui belo um só momento....
...Mas se em vez de olhar...Apenas olhar....
Viessem ao navio tõsco, algo procurar,
Encontrariam tesouros imensos,
Que jamais navio algum, poderá levar....
Muitos que poderiam salvar-me...
Que passam com desprezo, olhando para trás
Bem alí vão bater e morrer sem alarde,
Pra nem abandonado como eu, ficar sem cais....
Passem...Prossigam, um após outro!
Belos, altivos, mas só! - Não agregam valor!
Sou forte, vocês não resistem às tempestades...
Não tenho proteção! - Fui feito à machado!- Sem amor!
...E quando afundar....Não levarei saudade
Nem quero um navio"snob" para salvar-me...
Pr'á que estes tesouros de felicidade,
Afundem sem ninguém tocar, quando afundar-me!
...E estou sempre de partida!
...E jamais chego àlgum lugar....
É como a do cigano, minha vida!
..Ando em busca de não sei quê, mas vivo á procurar....
- Não tenho uma rota, sou navio sem rumo....
Sem leme, sem praias para descansar...
Creio que em breve irá à prumo,
...Continuar Pr'á quê ? - Só vejo mar...mar....
Tenho miragens, algumas vezes!
...E em praias acolhedoras, tento ancorar....
....Mas é o cansaço, da viagem de meses,
Que me faz assim louca, delirar!
Viajo à anos, só e abandonado...
Sobre ondas azuis, me vejo ao léu!
- Pelo vento fui longe levado...
Só tenho o mar....-Mar e céu!
- Passam grandes navios, me vêem solitário...
Indiferentes, erguem suas bandeiras ao vento!
...Abaixo a cabeça! - Em meu calvário,
Velho e tôsco, não fui belo um só momento....
...Mas se em vez de olhar...Apenas olhar....
Viessem ao navio tõsco, algo procurar,
Encontrariam tesouros imensos,
Que jamais navio algum, poderá levar....
Muitos que poderiam salvar-me...
Que passam com desprezo, olhando para trás
Bem alí vão bater e morrer sem alarde,
Pra nem abandonado como eu, ficar sem cais....
Passem...Prossigam, um após outro!
Belos, altivos, mas só! - Não agregam valor!
Sou forte, vocês não resistem às tempestades...
Não tenho proteção! - Fui feito à machado!- Sem amor!
...E quando afundar....Não levarei saudade
Nem quero um navio"snob" para salvar-me...
Pr'á que estes tesouros de felicidade,
Afundem sem ninguém tocar, quando afundar-me!