Colheitas
Ceifar as palavras
Colher a flor entregue
Cortejar o amor em brasas
Coroar com dor em sangue
Deixar voar alto
Condor sobre o asfalto
Desnudo no pescoço
Na cabeça e nuca esboço
Envolto um colar no ar
Sempre á voar bem alto
E o ornamento ousar usar
Branco á ornar o planalto
Voar como um condor
Só que com dor de amor
Voar condor de saudade
Sofrer com dor de vontade
Com porte majestoso ao léu
Sentir-se um falcão
Como uma ave voando no chão
Ou um gavião no céu
Ser mesmo uma presa sem ar
Seguir com dor sem sonhar
Observar o condor á voar
Olhar para o alto e pairar
Meu coração perdido em voo cego
Sem direção em qualquer estação
Atordoado ferindo o ego
Aflito em pleno inverno de emoção
Ceifar as palavras é torturar
Viver com dor e amargura sem mel
Do céu da boca que silencia adoçar
Depois de amor provar a granel
Ceifar as palavras colher a flor
Sufocar o amor suplantar com dor...
Ceifar as palavras
Colher a flor entregue
Cortejar o amor em brasas
Coroar com dor em sangue
Deixar voar alto
Condor sobre o asfalto
Desnudo no pescoço
Na cabeça e nuca esboço
Envolto um colar no ar
Sempre á voar bem alto
E o ornamento ousar usar
Branco á ornar o planalto
Voar como um condor
Só que com dor de amor
Voar condor de saudade
Sofrer com dor de vontade
Com porte majestoso ao léu
Sentir-se um falcão
Como uma ave voando no chão
Ou um gavião no céu
Ser mesmo uma presa sem ar
Seguir com dor sem sonhar
Observar o condor á voar
Olhar para o alto e pairar
Meu coração perdido em voo cego
Sem direção em qualquer estação
Atordoado ferindo o ego
Aflito em pleno inverno de emoção
Ceifar as palavras é torturar
Viver com dor e amargura sem mel
Do céu da boca que silencia adoçar
Depois de amor provar a granel
Ceifar as palavras colher a flor
Sufocar o amor suplantar com dor...