Divago em prantos

Divago em prantos por entre montes

Divago em prantos por entre nadas.

Não há onde eu possa ir.

Não há onde eu possa estar.

Vou sempre ver você.

toda sua forma, beleza e leveza.

Não há prantos que me sustente.

Eu desabo a todo instante.

Eu sei que quero e que não tenho,

caso contrário não seria querer.

Eu sabia onde estava.

Meu coração era indestrutível.

Eu era senho de mim.

Eu senho de tudo.

Não deviam me matar.

não deviam me deixar em prantos.

Divago por entre pranto infinitos.

Querendo colo e não tendo nada.

Divago entre prantos infinitos.

Querendo coisas e não tendo nada.

Divago pelo pranto à sua procura.

Divago em prantos.

E assim morro.

Desesperado.

Deixado

Largado.

Concertando meu coração.

Costurando minha alma a meu corpo.

Luiz Antônio
Enviado por Luiz Antônio em 15/05/2013
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