Alma ferida
Alma ferida
De que me adiantou amar,
Se não recebi amor.
Para que sonhar,
Por quem nunca acordou.
De que valeu ser fiel,
Se a traição é ferida,
Não a dos homens,
Sim a da vida.
Ferida sem cura,
Que por mais que vivida,
Sempre arde,
Com uma lágrima escorrida.
Porque a “face”,
Por mais que seja de alegria,
Sempre esconde,
Uma alma ferida.
Alma que tanto amou,
E que ficou perdida,
Com tanta lágrima sofrida,
Por ela que não me ouvia.
Carlos augusto de Sousa santos
lufegape@uol.com.br
lufegape@oi.com.br
01/08/06