Poema cáustico

Não posso estar sozinho ai, quem me dera,

Se a fuga obturasse as pedras no caminho,

E nas plagas ondejante as naus debatessem no mar cáustico,

Se não porque chorar no rio de aguas?

... Ou quando no momento a realidade laminasse as entranhas

E o sangue faulhasse nas fendas do abismo

Se na desesperança o sol brilhasse em milhas,

Não sei do mais nem do porque que me espera na noite