des (fecho)
Palavras.
Tiros que matam, ferem, roem os eixos construtores.
Estabilidade afetada por desencontros de idéias.
Dias seguidos de ofensas, cobranças, atividades não feitas.
Peça insignificante de um quebra cabeças.
Realidade.
Condição da mulher. Servidão.
Submissão. Doar-se. Gerar, cuidar, educar, condicioná-los, incondicionalmente.
Estrutura espiritual, social... Eram três os porquinhos?
Sopros...
Gritos, desamores, elogios maldosos. Situações apenas.
Segurança ameaçada.
Coação. Medo do não visível.
Inadmissível o falar. Manifestar-se.
Cale-se!
Sustente-se!
Venha e sirva-me da porção doada pelos deuses...
Hóspede desfrutável num castelo de falsos pudores..
Mente desestruturada. Doente?
Mente.Mente não mente?
Sentenças.
Cabeça à corte. Esperem! Defesa?Advogado!.
Disseram-me ter direito...
Demora a chegar o dia da justiça na terra das Marias?
É escarlate o que bombeia o motor.
Anil o que o sustêm.
Onomatopéias...
Quero ver o mar.!
Já é noite?
Aqui dentro sempre é noite..
Quero o dia coberto de gaivotas, pardais. Flores não as quero sobre meus sonhos. Cheiram a desilusão.
Caminho solitário o da busca da casa da vovó. O lobo segue entre as folhagens. Observa. Seu odor rente à face.Imaginação fértil que nem os óvulos. Um sonho entre dez mil desilusões.
Renda-se.
Rendas?
Condição social estável.
Compreenda...situações apenas...
Caviar ou pizza?
Espias? Nada! Apenas reflexões de um espírito abatido. Confusão de idéias.
Correntes que se rompem? Fantasias. Mas nem sequer é meia-noite...
A porta está aberta. Não é um convite. Uma exigência.
Nada consta.
Nada!
Apenas uma escrava liberta. Alforria?
Silêncios...
Palavras... Que lavam a terra. Trazem à tona os lodos. Lama que suja a alma.
Perdão o alvejante. Odor apenas o que fica. Podridão dos silêncios impenetráveis.
Juiz aos imortais. Tribunal aos filhos da escuridão.
Tudo e nada. Palavras apenas.