No vácuo da perdição
Eu não sei por que me rejeitas,
E nem sei por que me machucas,
Sem saber o motivo ou razão,
Tu me deixas em má situação.
Tens na face um pequeno universo,
Um alucinado amor que sai em desafeto,
Um riachinho de desprezo,
Ou uma constelação de ilusões.
Mui letras, eu falei,
Expressões brilhantes,
Eu apenas declarei,
E não te conquistei.
E portanto, tudo flutuou,
Naquele vale de insucessos,
Em cânticos e desamores,
Aflorou pela beira do meu Rio Itapecuru.
Fiquei perdido no vácuo da perdição,
Sem saber o meu destino,
Sem enxergar o caminho,
Que me deixava todo o carinho.
Desgostoso da vida,
Sem saber o meu destino,
Eu fiquei atarantado,
Naquela demasiada agonia.
Passei naquele vale do desespero,
Sentindo a dor do abandono,
Chorando e lembrando das palavras,
Açoitadas na calada daquela noite.
Eu vou mudar os rumos e os ventos,
E sair do vazio que me colocas,
Impulsionado pelo atropelamento,
Das amarguras que não me vence.
Escrita em maio de 1979
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=ozEtQn0rPCI
Eu não sei por que me rejeitas,
E nem sei por que me machucas,
Sem saber o motivo ou razão,
Tu me deixas em má situação.
Tens na face um pequeno universo,
Um alucinado amor que sai em desafeto,
Um riachinho de desprezo,
Ou uma constelação de ilusões.
Mui letras, eu falei,
Expressões brilhantes,
Eu apenas declarei,
E não te conquistei.
E portanto, tudo flutuou,
Naquele vale de insucessos,
Em cânticos e desamores,
Aflorou pela beira do meu Rio Itapecuru.
Fiquei perdido no vácuo da perdição,
Sem saber o meu destino,
Sem enxergar o caminho,
Que me deixava todo o carinho.
Desgostoso da vida,
Sem saber o meu destino,
Eu fiquei atarantado,
Naquela demasiada agonia.
Passei naquele vale do desespero,
Sentindo a dor do abandono,
Chorando e lembrando das palavras,
Açoitadas na calada daquela noite.
Eu vou mudar os rumos e os ventos,
E sair do vazio que me colocas,
Impulsionado pelo atropelamento,
Das amarguras que não me vence.
Escrita em maio de 1979
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=ozEtQn0rPCI