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JP12042013
OUTONAL
Já não moro mais em mim
quem diria
um dia sobrevoar n’outros jardins.
É bem fácil colher as flores alheias,
passinhar em ninhos vazios,
beber do que o outro anseia?
Não há mais mistérios nos sins
nem nos nãos em céus telúricos?
Há ainda rio de riso marfim?
Será mesmo negro o submundo?
Quem diria,
que morreria um dia sem mim
passarinhando por entre folhas
d’um outono que não tem fim.
Já não moro mais em mim
quem diria
um dia sobrevoar n’outros jardins.
É bem fácil colher as flores alheias,
passinhar em ninhos vazios,
beber do que o outro anseia?
Não há mais mistérios nos sins
nem nos nãos em céus telúricos?
Há ainda rio de riso marfim?
Será mesmo negro o submundo?
Quem diria,
que morreria um dia sem mim
passarinhando por entre folhas
d’um outono que não tem fim.
JP12042013