À partida...
À partida que se deu,
teu amor em mim ficou.
Ante tua partida furtiva naquela madrugada,
eu permaneço quieta e escrevo-te em surdina.
Tua imagem em mim está.
Está guardada, silente, estagnada.
Teu blusão branco
e teu sapato de caminhar,
ainda estão em meu guarda-roupa,
junto a eles o lençol magoado por teu peso,
impregnado de teu cheiro vou guardar,
pois sou franca quanto ao que sinto,
e este amor não vou me negar,
deixaste em mim nostalgia
e ela nada me poupa.
Pena tua falta de verdade,
pena que não me foste franco.
À cabeceira ainda conservo
teu caderno de rascunho,
meio diário, meio versos,
registros de um miserável campador,
prova de um crime de dor.
Versos que me lias
iludindo meu querer.
À Partida que se deu,
espaço enorme em meu peito se criou,
quando a ilusão ruiu
e a saudade aportou.
Minha primeira poesia em voz feminina, inspirada na poesia “Desabafo de Amor” da encantadora poetisa Anna Ribeiro e Ribeiro.
teu amor em mim ficou.
Ante tua partida furtiva naquela madrugada,
eu permaneço quieta e escrevo-te em surdina.
Tua imagem em mim está.
Está guardada, silente, estagnada.
Teu blusão branco
e teu sapato de caminhar,
ainda estão em meu guarda-roupa,
junto a eles o lençol magoado por teu peso,
impregnado de teu cheiro vou guardar,
pois sou franca quanto ao que sinto,
e este amor não vou me negar,
deixaste em mim nostalgia
e ela nada me poupa.
Pena tua falta de verdade,
pena que não me foste franco.
À cabeceira ainda conservo
teu caderno de rascunho,
meio diário, meio versos,
registros de um miserável campador,
prova de um crime de dor.
Versos que me lias
iludindo meu querer.
À Partida que se deu,
espaço enorme em meu peito se criou,
quando a ilusão ruiu
e a saudade aportou.
Minha primeira poesia em voz feminina, inspirada na poesia “Desabafo de Amor” da encantadora poetisa Anna Ribeiro e Ribeiro.
(imagem obtida da internet, todos os créditos ao seu criador)