Inexistentes
É fria a madrugada.
E na cama, meus lençóis ainda te chamam.
Meu corpo, meu pensamento, minha certeza,
e as cartas que ambos jogamos sobre a mesa,
a dizer-nos o que não quisemos ouvir.
Cada um por si e ninguém por nós,
na inconstância desse tempo veloz,
na ausência do que poderia existir.