Deixas
E quando ela queria,
ela chorava, ela fingia.
E eu, feito bobo,
acreditava.
Daí, ela brincava,
me enganava, ela mentia.
E eu, vezes seguidas,
consentia.
Depois, passou o tempo,
ela ficava, já não ligava,
e eu que ia.
E aos poucos
fui descobrindo o que bastava,
eu não chorava e estranhamente,
ela não ria.