Nas Sombras da Existência
Coletava os frutos do sentimentalismo
e sentia o fadário de ser um pó mutável...
Semeava pulcras flores de lirismo,
mas nada obtia de verdadeiro e afável...
O todo conspirava mil espinhos e bátegas
e todas as borrascas dos céus precipitavam...
Os ''incansáveis'' se omitiam e cansavam...
Passado!!! hoje, vivo em solitude nas adegas...
Enquanto o medíocre senil me imprecava,
os sóis, no vácuo e no Limbo, se perdiam...
O amor se hospedou enquanto inoculava[...]
Malditas cores mitigantes! inda se entediam?!
A maior Lua faz-me mesto
e, neste ar tremendo em fonte...
nada penso se não no funesto...
- Das órbitas precipita-me um Aqueronte!!!