Nas Sombras da Existência

Coletava os frutos do sentimentalismo

e sentia o fadário de ser um pó mutável...

Semeava pulcras flores de lirismo,

mas nada obtia de verdadeiro e afável...

O todo conspirava mil espinhos e bátegas

e todas as borrascas dos céus precipitavam...

Os ''incansáveis'' se omitiam e cansavam...

Passado!!! hoje, vivo em solitude nas adegas...

Enquanto o medíocre senil me imprecava,

os sóis, no vácuo e no Limbo, se perdiam...

O amor se hospedou enquanto inoculava[...]

Malditas cores mitigantes! inda se entediam?!

A maior Lua faz-me mesto

e, neste ar tremendo em fonte...

nada penso se não no funesto...

- Das órbitas precipita-me um Aqueronte!!!

Desafinado
Enviado por Desafinado em 01/04/2013
Reeditado em 07/04/2013
Código do texto: T4217847
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.