GENTE OBJETO
GENTE OBJETO
Gente objeto
Num mundo abjeto
Escravos do inútil
Adoradores do fútil
Adeus a essência
Chutes na consciência
Os princípios às calendas
Valores são as prendas
O outro é apenas mais um
Valor não tem nenhum
Que vire-se na individualidade
Que morra na superficialidade
Navega nas redes
Onde mata suas sedes
Descarregando suas frustrações
Na virtualidade e nas ilusões
Cercado de solidão
Esfria o coração
O sentimento dura segundos
Logo gira por outros mundos
A vida perdeu o sentido
Não tem mais valor
O ser foi abduzido
Metamorfoseou-se em desamor