DESENCANTO
Entre pedras e solo árido
a flor luta pra sobreviver...”
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Enquanto cantas
e pelas ruas encantas,
sigo a correnteza
desse rio promessa de (in) certeza.
Enquanto refugias em si,
silenciosamente abri
a alma expondo-a nua
aos olhos da lua.
Enquanto procuras as verdades
em bocas loucas que soam maldades,
não busco texto,
nem palavra sem contexto.
Enquanto escutas vãs cantigas
de tristes atrizes antigas,
o dia findou o tempo passou
a noite se fez e nosso encanto cessou.
05/04/08
ANDRADE JORGE