Amálgama de Ilusões
Silente eurritimia dos sentidos;
Alfombra húmida no amável;
Regozijos doidivanos e desmedidos;
Ubíqua dependência infanável:
Amor! Fagueira inerência imprescíndivel
que se nos reverbera ao amanhecer;
mas, ao arrebol estranhamente inaudível,
dissipa-se por nos desconhecer...
A marcha incessante do Relógio
há de passar... - e passa...
E, nesta grã funesta caça,
torna-se fatal o epicédio...
Sucumbem todos os meus amores,
e, plangentemente sepultados,
inda emanam oblíquos olores...
Ah, cingem-me ares aviltados!
Repousam, no peito, os ataúdes,
retumbantemente frígidos... agitados;
e, meus nacos opacos sem saúdes,
perdem-se nimiamente consternados...
O Lúgubre andarilho torvo
em negrejos extraordinários,
tal qual estrábico corvo,
conduz-me aos mortuários...