Coisas de camarim...

O espetáculo nunca começou...

Não saberá de aplausos...

Ficou lá, no camarim, abandonado

num script, qualquer...

Nem bem-me-quer, nem mal-me-quer...

Perdido entre as perdidas ilusões...

Flor que não desabrochou...

Lua que se escondeu na noite escura...

Rua que foi truncada, a ansia pura

que vestiu de dor o olhar que se fechou...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 27/03/2013
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