DÁ UM CORTE!
Vai, corre atrás da aventura, voa!
Sai por aí sem eira nem beira
Faz de conta que és destemido
Inventa que sou a maior megera.
Me crucifica, mas não dá bandeira...
Diz que eu sou um caso perdido
Mistura tudo, faz uma paçoqueira.
Corre pra quem te magoou à toa
Faz de novo a mesma besteira
Acredita no beijo do pica-pau,
Abandona tudo, entra de cabeça,
Abre os braços em forma de cruz
Em troca da mesma prova inaugural.
Dá um corte!
Declara guerra!
Jura de morte!
Sê infantil,
Acredita em Papai Noel!
Finge que tem trinta anos menos.
Pensa que agora tudo mudou.
Entra no jogo de cartas marcadas.
Toma do trago que te arruinou.
Sai do túnel do tempo
Com cinquenta anos mais.
Chora, reza, pede socorro!
Olha pra um lado... olha pro outro...
Me procura na multidão.
Quem sabe amigos nos reaproximem?
Quem sabe ainda te dou a mão?
E se eu não te abro mais a porta,
Ou me transformo (camaleão!)
E me finjo de morta?
04/02/2004
Sandra Fayad
Vai, corre atrás da aventura, voa!
Sai por aí sem eira nem beira
Faz de conta que és destemido
Inventa que sou a maior megera.
Me crucifica, mas não dá bandeira...
Diz que eu sou um caso perdido
Mistura tudo, faz uma paçoqueira.
Corre pra quem te magoou à toa
Faz de novo a mesma besteira
Acredita no beijo do pica-pau,
Abandona tudo, entra de cabeça,
Abre os braços em forma de cruz
Em troca da mesma prova inaugural.
Dá um corte!
Declara guerra!
Jura de morte!
Sê infantil,
Acredita em Papai Noel!
Finge que tem trinta anos menos.
Pensa que agora tudo mudou.
Entra no jogo de cartas marcadas.
Toma do trago que te arruinou.
Sai do túnel do tempo
Com cinquenta anos mais.
Chora, reza, pede socorro!
Olha pra um lado... olha pro outro...
Me procura na multidão.
Quem sabe amigos nos reaproximem?
Quem sabe ainda te dou a mão?
E se eu não te abro mais a porta,
Ou me transformo (camaleão!)
E me finjo de morta?
04/02/2004
Sandra Fayad