Descansa em paz
Meu coração ainda quente
Na aspereza da tua palma,
Onde os sentimentos não brotam - nem brotarão...
Um solo estéril,
Aonde morrem até as almas,
No qual pisei,
Em um momento
De insensatez.
Ah, a frescura da tua tez!...
Sedutora teia
Da mais vil aranha!
Teu olhar de vidro,
Que não enxerga os sentidos,
Vertente da indiferença
De uma quase-emoção tacanha!