Descansa em paz
Meu coração ainda quente
Na aspereza da tua palma,
Onde os sentimentos não brotam - nem brotarão...
 
Um solo estéril,
Aonde morrem até as almas,
No qual pisei,
 Em um momento
De insensatez.
 
Ah, a frescura da tua tez!...
Sedutora teia
Da mais vil aranha!
 
Teu olhar de vidro,
Que não enxerga os sentidos,
Vertente da indiferença
De uma quase-emoção tacanha!
 
 
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Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 22/03/2013
Reeditado em 24/03/2024
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