Ônix

Miro o fim do início do céu

fincando a incerteza: não era o que és,

ou era o que és, hoje o fel,

o que ainda carrego com os meus pés

Cego os olhos, enceto o mar,

o mar do teu eu que é em mim um viés,

uma pedra ônix a iluminar

o que ainda carrego com os meus pés.

Ingrid Takiná
Enviado por Ingrid Takiná em 21/03/2013
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