Eterna
Ela é como um anjo caído sem intenção
Um demônio quente e sedutor
Anjo doce de tentação
Não possui qualquer pudor
Ela é a brisa de outono ao luar: Forte e fria
Mas debaixo de sua intrépida máscara ela só quer amar
Porém tudo que consegue com seu jogo é a eterna agonia
De um longo pesadelo do qual não pode despertar
Ela deseja um amor profundo
Que não consegue abraçar
Caindo no mundo
Ela só quer o coração dele alcançar
Ela é como a noite quente e misteriosa
Um desafio ardente
Uma sereia espinhosa
Uma deusa florescente
Ela é a criatura mais infeliz que pela terra caminhou
Pois em sua eternidade obscura
Ela perdeu tudo aquilo que amou
Deixando sua alma repleta de amargura
Ela é como as trevas quando se casam com a luz
Num amanhecer bipolar
Que sua vida seduz
Deixando-o incapaz de escapar
Ela é como o vento lhe sussurrando coisas que você não entende.
E enquanto a ampulheta gira a mesma ela permanece.
Ela simplesmente não compreende.
Porque todo amor que conhece, nas areias do tempo desvanece.