Dissabores
A esperança deixara-me
Me sinto acuada, banida.
Meu corpo desfalece,
Sem vida.
Até as sombras da noite me rejeitam,
A luz do luar,
Nega-se a banhar-me com teu esplendor.
Os dias não tem misericórdia,
Arrastando-se como ventos selvagens,
Levando a poeira e o que nela há.
Minhas lagrimas são tragadas pela terra,
E desta, nem uma rosa brotará.
Malditas as palavras que seduzem a alma
E amaldiçoam o coração.