O VAZIO
“Quem se modera raramente se perde”
(Confúcio)
Uma sensação de saudade
Aperta... Sufoca o coração
Presente fantasiado de passado
Um tempo que nem existiu
Mas na imaginação aconteceu
Um rascunho inacabado!
Consumindo-me como fogo
Ardente... Queimando por dentro
Vejo-me numa plataforma!
Vendo o trem se perdendo nos trilhos
Vazio invisível! Esvaziamento...
Tomando minh’alma por inteiro
Dolorosa solidão e saudade
Da quimera... Ilusão fantasiada
Um adeus fica acenando.
A felicidade de outrora... Restos de sonhos
Migalhas de amores! Cinzas das brasas queimadas
Uma perda presente... O futuro indefinível!
Simplesmente um vazio se apossando de minh’alma
Eu sou mesmo exageradamente intensa exagerada.