Ilusão

Como um bálsamo, descestes do mais alto patamar da vaidade

Pra anestesiar a dor do corte que causastes

Com a frieza do lado escuro de tua face.

Mas com desculpas e promessas

E com ardilosas artimanhas de palavras doces

Novamente me entreguei...

Me iludi...

Viestes na ânsia de novamente habitar

O mesmo coração que partistes;

E como um tolo

Embriagado de amor

Acreditei

E mais uma vez vivi a magia da ilusão

Aquele conto de fadas do qual eu nunca quis acordar

Mas de repente, infelizmente;

Acordei

E não estavas mais ao meu lado

Voltastes para o mundo de onde viestes;

Holofotes

Fama

Vaidade

E agora já não sinto mais nada

Nem ódio...

Quando a alma se despedaça

Não existe mais sentimentos

E novamente prometo,

Que se um dia novamente voltares

Não mais cairei em tua teia

Mesmo que eu saiba que estou apenas mentindo pra mim...

Paulinho Souza
Enviado por Paulinho Souza em 03/03/2013
Reeditado em 03/11/2014
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