Duvidei!
Vou para não mais voltar,
sorrir para não mais chorar,
ser-me o mundo alegre em mim,
a vida,
o vôo,
um sonho,
uma garça branca e leve que voa
sem ter onde parar...
Devo voar sempre,
diferente,
sem poder pôr os pés no chão pra descansar.
Nem sei se devo ir.
Certa ilusão me prende,
a razão me abandona,
descubro ser de carne e osso e lama
e que posso tão pouco
e que é melhor ficar vivendo acordado
e, na dúvida, nunca mais sonhar.