Como se mata um talento
COMO SE MATA UM TALENTO
Autor: Lenival de Andrade em 22/02/2013
“Se o teu amor foi hipocresia
Adeus Catolé vou pra outra cidade
Se o teu amor foi hipocresia
Adeus Catolé vou morrer de saudade”
Aproveitando as palavras do bom pernambucano Alceu Valença
E como diria o saudoso poeta Cazuza
Que no meu mundo um troço qualquer morreu
E viver não é mais tão bacana
Por tudo isso demonstrei toda a minha rebeldia
Nunca pude desabafar com alguém
Tudo o que quiz dizer nessa cidade
O que fizeram comigo e o que disseram de mim
Quis ser bom e pra mim fui ruim
Caí nessa arapuca armada
Pelos invejosos de plantão
Foi uma enorme cilada
Que não se desarma com uma só mão
Há muito tempo digo isso
Parece até que foi feitiço
Mas ninguém se importa comigo
Mesmo não tendo nenhum inimigo
Vou dizer para que se destina
Assim começa a minha sina
Começa como simples passatempo
Parecendo coisa de momento
Com pensamento lerdo e lento
Deixando ao relento
Assim dessa maneira
Foi que mostraram ao mundo
Como se mata um talento