Meu papel

Eu era ingenuo, não era sábio.

Eu era pouco, quase nada.

Eu estava vivo, gostava daquilo.

Eu amava, achava lindo.

Eu sou egoísta, não sei dividir.

Eu sou tudo, absoluto.

Eu ainda estou morto,nem sei disso.

Eu amo, e ainda é tudo.

Meu papel nessa comédia sem rumos,

não possuo nenhum.

Meu papel nessa tragédia sem fim,

saber que estarei morto amanhã.

Luiz Antônio
Enviado por Luiz Antônio em 19/02/2013
Código do texto: T4148805
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