fez-se esse nó

O sol queima minha maquiagem

Meus olhos derretem

E escorrem em forma de lágrimas

Tenho lenço, mas esta coberto de sangue

Meu estômago raivoso

Grita por fome de paz

Anseia um pouco de fé

E se retorce por um pouco de ternura

O chão é duro

E minhas costas doem

Ouço vozes, mas não defino palavra alguma

Vejo uma solidão singela, ela sorri para mim

E eu estou aqui, com a corda

A televisão me ensinou a fazer o nó

E a plateia sorri

Ansiosos por meu suicídio transparente