Desorgulho
Pessoas...Tantas pessoas...
Que zumbido estérico!
Estou me cansando de ser cansado
não suporto mais este cantar tétrico!
Estou farto de tanto mel
e de tantos amores...Tantas pessoas...
Tantas bocas...Beijos de fel!
Estou preenchido de vazio...
O zumbido estérico
nada mais é que silêncio
em meu mundo vago e patético!
Pessoas...Tantas pessoas!
Amam, juntas trabalham...
Tão cheias de empenhos e devoções
mas não se negam à morte
quando displicentes se livram de seus ferrões!
O mundo...Colmeia de pedra e água!
Descendo pela garganta a vida
que tão doce... Amarga!
Lamento
Este sentimento impuro
este gosto ruim em minha boca
Lamento...o “desorgulho”