Minha Derrota
Quando a lágrima ao rosto brota
Em uma compadecida sinfonia,
Já sei que fracassei e toda derrota
Traz a dor de minha melancolia
A insônia me torna um refém
Neste meu masoquismo em sofrer,
Chorando tanto pelo meu bem,
Copiosas são as dolências do viver!
Eu pessimista então me realizo
Danço nas ondas das próprias ilusões
Daquele amor ingênuo preciso
Mas para ti plantei essas decepções!
Talvez um dia ela enfim regresse,
Poderia então juntá-la aos braços meus
Velo pela tua alma a cada prece,
Para beijar-te a pureza dos lábios teus!