JARDIM

Eis que relato para ti numa prática nada usual,uns poemas raros de

artes difíceis de praticar.

Antes mentisse a mim mesmo que tal prática passa pelo impossível

e beira o limiar da loucura;mas,para aquele que ama é visto como um louco,um galanteador do impossível.

Como pode uma abelha e flor resistir a esse exagero,um fortuito

esmero de adoçar seu próprio veneno.

E nem jardim tenho e acabo por oferecer flores.

Morra comigo nesse jardim que até então era desconhecido por

você e por mim.

ABRAXAS
Enviado por ABRAXAS em 02/02/2013
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