JARDIM
Eis que relato para ti numa prática nada usual,uns poemas raros de
artes difíceis de praticar.
Antes mentisse a mim mesmo que tal prática passa pelo impossível
e beira o limiar da loucura;mas,para aquele que ama é visto como um louco,um galanteador do impossível.
Como pode uma abelha e flor resistir a esse exagero,um fortuito
esmero de adoçar seu próprio veneno.
E nem jardim tenho e acabo por oferecer flores.
Morra comigo nesse jardim que até então era desconhecido por
você e por mim.