Arranca-me do peito a dor*
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Arranca-me do peito essa dor
Que habita em delírio o meu ser,
Onde estampa no coração a negra cor
Não tendo nada a me oferecer
E meus olhos orvalham em agonia,
Quando deito e o sono demora
Enquanto vai a noite e vem o dia
A saudade de ti em mim aflora
Arranca-me essa dor que doi tanto
Que povoa de horror a minha solidão,
Que tomba o corpo,que se esvai em pranto
Enquanto de amor palpita em vão.
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Alzira Paiva Tavares
Olinda 26/01/2013