Estranha vida
Trafegam os carros, correm os homens
Como é estranha a vida!
A tarde azul, a rua cheia
E tanta solidão, tanto cansaço
Céus! Como evitar?
Os bares cheios de homens cheios
Do mesmo vazio
Observa, há cruzes em seus ombros!
E em silencio sofrem
E em segredo choram
São meus primos, meus pais e meus amigos
Meus irmãos que já morreram
Que ainda não nasceram
São meus filhos, são seus filhos
Eles são você e eu
(Wilker Duarte) 30/11/12 23:20