“APRESSADINHA”

Valdemiro

Mendonça

O sino da nossa igrejinha

É badalado alegremente,

Não sabe que machuca

O coração de um vivente,

Da esquina da mesma rua,

Eu a vejo seguir contente,

Vestido branco de cauda

Grinalda viva que mente

Pois tem flor de laranjeira,

E meu coração se ressente

Sua primeira vez foi minha,

Mas não posso ser nubente

Pois só tenho quinze anos,

Ela tem vinte, “indecente”!

Custava esperar um pouco

Pra eu ter barba nascente

E assim conseguir disfarçar

Esta cara de adolescente?

Chato isto... Vou chorar: snif.

Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 18/01/2013
Reeditado em 18/01/2013
Código do texto: T4091458
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