“APRESSADINHA”
Valdemiro
Mendonça
O sino da nossa igrejinha
É badalado alegremente,
Não sabe que machuca
O coração de um vivente,
Da esquina da mesma rua,
Eu a vejo seguir contente,
Vestido branco de cauda
Grinalda viva que mente
Pois tem flor de laranjeira,
E meu coração se ressente
Sua primeira vez foi minha,
Mas não posso ser nubente
Pois só tenho quinze anos,
Ela tem vinte, “indecente”!
Custava esperar um pouco
Pra eu ter barba nascente
E assim conseguir disfarçar
Esta cara de adolescente?
Chato isto... Vou chorar: snif.