A minha face triste
Tapo a ausência,
Descanso o corpo,
Numa magia bloqueando os sentidos!
Apago a essência de mim
E selo o delírio
Pungente
Dilacerante,
A pele desassossegada da minha alma imperfeita
E da minha imagem inacabada,
Obra imperfeita do Universo!...
Busco a luz,
O espelho que me continue o eu
E, por distorção,
Me endireite as linha tortas que me compõem!
Entrelaço as mãos na ternura,
Atiro os olhos ao pensamento
E voo para lá da minha face triste!