A mente de um cego

Eu, coringa do sorriso encardido e hálito de mausoléu

Fino diplomata do caos e das massas

Habito o leito de todas as casas

Semeando conselhos de uma víbora cascavel

Tu não te assumes lunático! E me perguntas, por que não paro.

Eu respondo baseado em minha antítese, a razão!

-Os senhores, na sede de serem sãos

Se tornam loucos endiabrados!

Aderindo minhas idéias, ficas surdo, cego e mudo

E, mesmo nesse lugar imundo

Transforma tua ignorância numa droga

Tu, ser de uma era doente

Em meio de todas as outras criaturas inocentes

Ainda finges ficar assustado, com a imagem de uma pessoa morta!