Flores II

Em meus trágicos

jardins há flores;

flores embriagadas

que choram sangue;

sangue vermelho e vivo,

não se sabe de onde;

onde foi que deixei

aquele inútil amor;

amor pelas flores...

o manchei o perdi;

o perdi porque neguei

e reneguei tua beleza;

beleza que as flores tinham...

e que acabam logo.

As borboletas que

pousam e repousam,

nos trágicos jardins

da minha alma,

suas asas estão

manchadas de pecados

e refletem a luz

de suas dores por voar

... sem direção.

Exorcista
Enviado por Exorcista em 04/01/2013
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