LÁGRIMAS PELA CHUVA

Estou abrindo mão,

E não concorrência.

Para evitar que um engano,

Torne-se uma subserviência.

Pois nada é de comum acordo,

E muito mais pela imposição.

Quando alguém reforça o coro,

É para que lhe sirva de garçom.

E faça-se instrumento da tua vontade,

Que nunca se dá por satisfeita.

Basta que então somente espalhe,

Sementes numa terra seca.

Que frutificará o teu ego,

Regado as lágrimas de alguém.

A quem estará por perto,

E pormenor será o desdém.

Heloi Lima
Enviado por Heloi Lima em 26/12/2012
Reeditado em 27/12/2012
Código do texto: T4054618
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