"Mal de amor"
O medo do amanhã me invade.
Descobri que, não existe outra metade.
A realidade é sempre cruel.
A amargura das pessoas sobressai o mel.
Estou de saco cheio, do amor.
Meu coração muitas vezes se entregou.
Por isso, hoje, carrego comigo uma grande dor.
Mesmo que a morte me levasse.
Meu amor por você resistiria a tal maldade.
Queria que, essa dor não me escravizasse.
Queria, não precisar te sentir em toda parte.
Ai Deus meus, que amor cruel.
A morte seria a única solução para tal escarcéu.
O que faço para nunca mais gostar?
Meu coração não aguenta, mas, outra dor colecionar.
Eu, que antes, era uma menina cheia de sonhos.
Hoje, só a solidão, ambiciono.
Estou tão teste, por não poder meus devaneios viver.
Será que sou tão mal assim, condenada a sempre sofrer?
Estou conformada com minha dor.
O amor, já não tem, mas sentido, em meu peito angustiado.