Adeus

Adeus.

Aos prantos que teimam em despontar em meus olhos.

Adeus.

Meus sonhos, ilusões sem tréguas, sem rédeas, à solta.

Adeus darei.

Aos beijos que desejei dar, aos carinhos que almejo encontrar, aos gemidos que queria ouvir.

Jamais os encontrei.

A Deus dará.

Que será?

À solta, sem voltas nem revoltas, minhas alegrias, meu viver, minha natureza.

Que adeus?

O adeus do amor, o adeus da ardência e da carência, da morte da inocência. O adeus da dor...

Adeus...

Adeus à dor do coração que retirei e guardei para não mais pulsar...

Lau Lopes
Enviado por Lau Lopes em 07/03/2007
Reeditado em 26/02/2009
Código do texto: T404339
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