Um dia sem sol...

Neste mar dos que outrora foram grandes e incondicionais amantes.

Hoje ancora as angustias de suas escolhas.

Covardes! Amargam as consequências dos gritos de suas viscerais verdades...

Porém, estes mesmos gritos ecoam com toda voracidade em suas almas aflitas.

Mesmo assim, não deixaram de atracaram o que havia de melhor em cada um. O amor.

E no retrato do amor que deveria ser eterno...

Escoam as lágrimas transparentes de uma infinita e árdua certeza, este nobre sentimento não é nada quando o força do poder nos é imposta pelo dinheiro, que fragmenta em frágeis cacos. Algo tão belo!

Que se fundiu na ânsia dos beijos que repousaram na poeira do tempo, entrelaçados aos desejos dos bens materiais. Que nos cegam!

Navegantes da contra mão não olham o que ficou para trás. Seus sonhos!...

Que embrulhados em gotas coaguladas de sangue passam dizer ao mundo.

“Ao virarmos as costas e atravessarmos as portas do passado, vislumbrando o presente de um futuro morto, revelados em longos dias sem sol”.

Não há vida sem amor!