Quem pode suportar?

Travessuras de infância

A distancia do mundo adulto

Códigos que cerceiam homens.

Que saudade...

Das borboletas da alma

Que invadiam florestas

E traziam o cansaço das aventuras.

Hoje, documento acima de tudo

Mesmo assim a bruxa tira o destino

Enterra na neve negra da violência

Apostando numa coroa de flores sobre o caixão.

Linha dágua de cristal

Que ainda susta o coração

Por onde passa essa saudade...

Homens honestos

Entre estaleiros e sonhos

Um mar em outras palavras

Doce veneno encontrado na cabeça

Que desiste da rosa no campo

E entra como um escorpião da vida.

Pequenas memórias dilaceradas

A noite desce sem prazer

Já não é mais caçador

Aquela distancia entre os dois mundos

Agora parece ser o ultimo templário

Subjugando a qualquer valor.

A vida que nascia livre na criança

E que hoje é presa no homem adulto

Com todo o tipo de responsabilidade

Que interfere na vida

Cerceando a liberdade sonhada.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 03/03/2007
Reeditado em 03/03/2007
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