Quem pode suportar?
Travessuras de infância
A distancia do mundo adulto
Códigos que cerceiam homens.
Que saudade...
Das borboletas da alma
Que invadiam florestas
E traziam o cansaço das aventuras.
Hoje, documento acima de tudo
Mesmo assim a bruxa tira o destino
Enterra na neve negra da violência
Apostando numa coroa de flores sobre o caixão.
Linha dágua de cristal
Que ainda susta o coração
Por onde passa essa saudade...
Homens honestos
Entre estaleiros e sonhos
Um mar em outras palavras
Doce veneno encontrado na cabeça
Que desiste da rosa no campo
E entra como um escorpião da vida.
Pequenas memórias dilaceradas
A noite desce sem prazer
Já não é mais caçador
Aquela distancia entre os dois mundos
Agora parece ser o ultimo templário
Subjugando a qualquer valor.
A vida que nascia livre na criança
E que hoje é presa no homem adulto
Com todo o tipo de responsabilidade
Que interfere na vida
Cerceando a liberdade sonhada.