Nunca estive tão certo
Já não estou por perto,
E nossas mãos não estão juntas.
Há um esboço muito discreto,
Daquilo que já beirou o nunca.
Hoje estamos do mesmo lado,
E diante de uma célebre intriga.
Devolver o fulgor dos lábios,
E volver rumo às sofismas.
Já que nem tudo acontece,
Diante do mesmo contexto.
Onde a discórdia acresce,
E logo vem um tropeço.
Parece tudo tão complicado.
E ao mesmo tempo tão simples.
Se já não importa... É fato!
E não faz jus a um brinde.
Não estamos prontos para o amor,
Que foi suscitado em vão por palavras.
É menor daquele que se idealizou,
Ao deixar na lembrança uma chaga.