Fim de caso

O calor do amor amigo

Sombrio no afeto exigente

Despe a suave sensação da espera.

Em dia ensolarado

Caem flocos de neve,

No corpo suado

O templo é descoberto.

A mão carinhosa

opera novos mundos,

Os beijos debulham vontades

Dormem alheios as façanhas

No jeito do entardecer calado

Vistoriam espaços abertos

Olhos ao mundo tecendo fios de seda

Os lábios condecoram o paladar

E os pontos de cruz alheios ao amor

Declamam o fim do caso.