Ao rapaz acompanhado

Antes, queria ser sua,

Tão toda sua, que nua

De mim, Cri-me impoluta,

Inda que substituta.

Se o desejo alua

Na carne algo tatua.

Essa pele repercuta:

“ceder é coisa de puta”.

Se o apetite nos consome,

Controlamos nossa fome

Pra ela, que nem sabe disso.

Boa ou má? Perco o viço..

Sem você é só cobiço...

Querer-te é nó sem-nome...