Fantasias

Este frio... não é inverno

Onde esquento minha alma

No intenso inferno insano

Será no sol cru das sombras?

Resta-me a sisudez das ilhargas do tempo

Ignorar as navegações das minhas naus

Desapontando no olhar os horizontes alados

Minhas fantasias banham-se na luz excessiva,

Das salinas renascentes dos meus sonhos,

Iluminando as trevas interiores asfixiantes

Teus olhos brigam invisíveis sobre meu pesadelo

Regando meus caminhos, os queixumes, em flores.

Açucarando meu divagar absurdamente pequeno.