ILUSÃO

Coração faminto

árido e ávido de calor

Cansaço infinito

Castigo impiedoso

nessa noite de eterna espera

Morrendo...

Como se pode morrer

tantas vezes?

E quantas mil mortes

serão necessárias?

Qual o limite do desalento

que o coração consegue suportar ?

Morrendo...

Ilusão engana o sonho

que já não dorme,

nem quer mais esperar

Na alma da rosa, suspira

e vai pro ceu bem devagarinho

Ilusão é emboscada

onde se perde o coração

E o sonho sequer percebe

que já morreu...

Indiferente e fria, a lua

beija a noite com lábios de prata

Amanheceu

Aziul
Enviado por Aziul em 10/11/2012
Reeditado em 10/11/2012
Código do texto: T3978152
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