Delírios de Um Poeta
Dedicado a:Diego Martins
Não turbes tua fronte alva
Na embriaguez da alma falante
Com sua testa assim calva
Em ser um corcel tão galopante
Vejo-te aos luares suspirar
A pensar nesta musa do epíteto
Ir tendo com o santo a vadiar
Um póstumo postular de soneto
E o álcool vai-te consumindo
Nas palavras que enfim te recita
Mas este anjo desce sorrindo
Na nota que na calma lira se vibra!
Durma poeta que estas idéias
Andam junto ao nosso sol poente
São as tuas inertes matérias
Que circulam dentro da tua mente!