Delírios de Um Poeta

Dedicado a:Diego Martins

Não turbes tua fronte alva

Na embriaguez da alma falante

Com sua testa assim calva

Em ser um corcel tão galopante

Vejo-te aos luares suspirar

A pensar nesta musa do epíteto

Ir tendo com o santo a vadiar

Um póstumo postular de soneto

E o álcool vai-te consumindo

Nas palavras que enfim te recita

Mas este anjo desce sorrindo

Na nota que na calma lira se vibra!

Durma poeta que estas idéias

Andam junto ao nosso sol poente

São as tuas inertes matérias

Que circulam dentro da tua mente!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 08/11/2012
Código do texto: T3974682
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