COMO NADA... NADA MAIS!

Repouso meus olhos consternados,

Sob a sombra de minhas pálpebras,

Viajantes... Como se nada fossem...

Desfavorecidos de amor... Sádica ilusão!

Meus devaneios atropelam-me... Sem emoção!

Desorientado, reprimido choro... Calado!

Parceiro da desilusão... Assolado!

Desmerecidos sonhos... Frustrados!

Arrebatado... Contenho-me à situação!

Recuo... Aos tropeços desencontro-me!

Meus passos... Perderam-se pelo chão!

Lamúrias... Perguntas em vão... Sem solução!

Amargo é o gosto... De uma grande paixão!

Extrema concepção... Cegos olhos... Sem visão!

Amofinados... Incutidos... Desvinculados!

Desprezados... Como um nada... Sem razão!

Nov-2012

Autor: Valter Pio dos Santos

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 06/11/2012
Código do texto: T3972026
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