Inevitável abandono
Vivo do Nada que me persegue
Construo castelo de ilusões
E deles sou rainha
Sem coroa nem trono
Sempre me encontro em um
Inevitável abandono
Nem nos meus sonhos
Eu me engano
Sei realmente do que não sou
E trago a leveza em mim
Porque de mim nada restou...
Não sou nada!
Sendo assim...
Tudo meu o Nada tragou
E não tenho mais o pudor
De quem não é lembrado
Vivo assim...Nesse estado...
sinto a vida E ando com a morte...Ao meu lado.