COLINAS DE SANGUE
Silêncio amargo de lábios sangrentos;
Funeral de flores mortas;
Raios de sombras noturnas!
Túmulos de mármore;
Anjos de bronze;
Estátuas de cera.
Talvez um dia alguém ouça o gemido do vento,
E compreenda o grito mudo das vozes
Caladas!
Pois tristes são os guardiões dessas colinas de sangue;
Onde sepulto meus mortos com nostálgica
Saudade do amanhã!